Ventos em Fúria
Céu e mar em fusão co' a negrejante
Tormenta, isolam das mi' as turvas vistas
O perenal, que, sendo um alquimista,
Dá fúria ao vento, em grito lancinante.
O mar, co' o vento, faz-se em par dançante
E torna os nimbos seus protagonistas
Nessa apresentação tão anarquista,
Num palco aberto, em fúria horripilante.
Feixes de fogo riscam altos véus
Lançando brasas, brumas do conflito,
Enquanto o tempo bebe em seus troféus.
E eu, no porão de mim, absorto e aflito,
Sou grão de areia em meio ao escarcéu,
Que vê no caos um sopro mais bendito.

Lindo soneto em meio a turbulencia de sentimentos e emoções.
ResponderExcluirBela partilha Janita.
Abraços e feliz semana.
Muito original. Somos grão de areia perante tanta turbulência que nos assola.
ResponderExcluirBeijinhos e boa semana!
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirOlá Sonya
ResponderExcluirMais um belíssimo soneto aqui nos presenteias.
Efetivamente, somos tudo e nada ao mesmo tempo. Neste universo de inconstantes convulsões.
Gostei muito, estimada amiga.
Beijinhos grandes e feliz fim de semana.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Hermoso poema con una imagen espectacular, es un placer visitarte.
ResponderExcluirQue pases un hermoso día
Besos bella
Belo e excelente soneto!
ResponderExcluirAplausos, Sonya.
Dias inspirados e felizes.
Um abraço.
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